Saudades

É depois que tudo acaba, que muitas lembranças boas voltam para nos atormentar.
Lembrei da minha primeira noite com o meu ex amor.
O lugar, no banco de traz do meu carro, não era o mais importante, mas foi lá que toquei o homem que tanto amei e, depois de 1 ano, o vi ir embora.
Foi no banco de traz do meu carro que senti pela primeira vez a macies da pele dele, o cheiro, o brilho dos olhos, os cabelos com um topetinho ( mas ele também ficava lindo quando deixava ficar uma franja ).
Deitei, ele abriu as minhas pernas e me colocou todo na boca, passa a língua na ponta do meu órgão e olhava pra mim com carinha de safado.
Sentei e ele sentou no meu colo, colocando o meu órgão dentro dele bem devagar, senti o corpo dele abrindo, as 'preguinhas' que se rompiam e faziam ele fazer umas expressões de dor, gemer baixinho, me abraçar forte.
Quando eu já estava todo dentro dele, o ergui um pouco e fui soltando ele aos poucos, penetrando-o com carinho.
Após alguns minutos fazendo isso, ele acostumou comigo dentro dele e passou a fazer sozinho.
Os beijos, áh, os beijos. Doces, carinhoso, molhados, demorados que nos deixavam ofegantes.
Soava como música aos meus ouvidos os gemidos quando eu passava a língua nos mamilos dele, os chupava, depois subia para o pescoço, uma boa puxada naquele cabelão para trazer a cabeça dele pra traz e morder-lhe a orelha.
Ao final, pulsei forte dentro dele, com desejo, com amor. Ele, foi na minha barriga mesmo enquanto eu pulsava dentro dele e ele me beijava. Esperei até o meu membro sair naturalmente de dentro dele e, quando saiu, o meu gozo escorreu de dentro dele e me sujou, mas nem liguei. Afinal, era apenas o resultado da nossa junção de almas.
Pena que ele se foi, assim como diz Cássia Eller: o pra 'sempre', sempre acaba.


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