Domingo de Manhã no Parque Ecológico

Bom, é de conhecimento de todos que me conhecem mais de perto que sou um cara sedentário, mas gosto de passear pelo Parque Ecológico do Tietê para poder olhar os meus problemas de um outro prisma, oxigenar a cabeça.
Pois bem, no último Domingo, fui ao parque dar uma volta.
Como sempre, muita gente praticando esportes, churrasquinhos nos quiosques e crianças, muitas crianças.
( Cheeeeeesssssssssuuuuuuuussssss - tava parecendo uma creche ).
Entrei numa trilha mais longa e que não é tão usada porque ela é estreita, tipo "fila indiana" - um atrás do outro.
Durante a minha caminhada, passou um rapaz fazendo corrida. Estranhei porque aquela trilha em específico não é pra correr por causa do terreno irregular e pelo fato dela ser estreita, mas tudo bem.
Uns 300 metros depois que o rapaz passou por mim, o encontro sentado no chão, com a mão no pé direito e fazendo cara de dor.
Quando vi a cena, já imaginei logo:
- A anta torceu o pé.
Dito e feito.
Parei pra ajuda-lo e percebi que o negócio foi de certa gravidade porque o pé dele inchou.
Como não tenho uma mochila, mas sim a casa nas costas, pequei uma pomada a base de Diclofenaco Dietilamônio e apliquei sobre o edema ( inchaço ) e esperei um pouco o produto penetrar na pele.
Enquanto isso, fomos conversando sobre outras coisas e descobrimos que moramos na mesma rua, pegamos o trem da linha 12 da CPTM todo dia na mesma estação, em horários bem próximo e nunca tínhamos nos visto, gostamos da Adele, P!nk, Cazuza, Legião Urbana, Roupa Nova e até no único funk, o da grande pensadora contemporânea nossa Valesca Popozuda, "Beijinho no Ombro " ( Tá bom, admito que isso é muito 'passiva', mas me dá um desconto. Essa música é ótima pra sambar na cara das invejosas ).
Risadas dadas, olhares trocados, me levanto para ajuda-lo a levantar e sairmos dali, mas ele se aproveitou de um descuido meu e me puxou pela nuca e me beijou. Claro que correspondi, afinal, não é todo dia que um cara branquinho, malhado, com uma bundinha durinha ( isso eu descobri depois ), cabelo preto liso e uma boca que não tenho como descrever tamanha perfeição, tá ali dando mole. ( Só tinha um defeito: quando abria a boca, a voz fina denunciava: Biiiiiiiicccccchhhhhhaaaaaaa. Mas querer um cara bonito daquele, passivo e com voz de "macho", era querer de mais ).
Tínhamos acabado de nos beijar, então o coloquei no colo e o levei até a saída da trilha, coisa de uns 350 a 400 metros. Fiquei com os braços mortos, mas fazer o quê, o menino não aguentava ficar em pé?!
De lá, ele foi se apoiando em mim até o carro dele, e me ofereci para leva-lo até um hospital para ver o que tinha no tornozelo. Ele aceitou e fomos  até o um hospital que fica no Tatuapé.
Rapidamente atendido ( convênio médico é outro nível ), voltei dirigindo o carro até a casa dele.
Lá, descubro que ele mora sozinho e com o pé enfaixado, ficaria difícil de subir ao quarto, então o coloquei de novo no colo e subi as escadas com ele tendo as braços envolta do pescoço e a cabeça no meu ombro.
Achei isso meio estranho, mas deixei passar.
Quando o coloco na cama e me levanto para me despedir, ele me segurou pelo braço e falou olhando nos meus olhos:
- Nunca nenhum homem foi tão atencioso e cuidadoso comigo. O meu ex era policial. Compramos essa casa juntos. Ele era um bom homem pra mim, menos quando bebia e cheirava, ai ele se transformava. Lembro de um dia que ele já chegou louco da rua. Eu estava terminando de limpar a cozinha e, do nada, ele me puxou pelos cabelos e bateu a minha cabeça na parede. Fiquei zonzo e ainda tomei uns murros no estômago e rosto. Depois de tanto apanhar, nem tive força para tentar impedir ele de me estuprar. Depois do estupro, sangrei muito. Acho que o efeito da droga começou a passar e ele se deu conta de que eu precisava de ajuda médica. Então, ele ligou pro SAMU e fugiu. 3 dias depois recebo a notícia de que ele foi morto por um traficante. Fazem 6 meses que esse pesadelo na minha vida acabou.
Ele ficou bem emocionado em me contar essas coisas e só pude dizer fazendo um carinho no rosto dele:
- Pelo pouco que te conheço, não acredito que você merecesse passar por tudo isso.  ( Levei a minha mão a nuca dele e continuei ) Um porco como ele nunca mereceu você. Você é um doce de menino.
Quando terminei de falar isso, ele colocou as mãos nos mesmo ombro e me puxou pra cima dele.
Senti o calor da boca dele, os braços que me abraçavam forte, nos fazendo desejar um ao outro.
Fomos tirando as nossas roupas, sem pressa, nos acariciando, nos beijando e, quando fui ergue-lo para tirar a cuequinha box preta que ele usava, ele fez uma carinha de medo, que rapidamente se desfez depois do sorriso e do carinho que fiz-lhe nas coxas.
- Se encostar em mim, eu paro. ( Disse para iniciar uma brincadeirinha )
Aproveitei que estava entre as pernas dele e o chupei. Passando a minha língua muitas vezes na cabeça do pênis dele, apertando as bolas dele onde ele se contorcia de prazer.
Já estava com a boca próximo, o virei de bruços e coloquei a minha língua bem onde você tá imaginando, colocando as mãos dele para afastar as nádegas.
Nessa hora, ele começou a gemer, se contorcer e morder o lençol como se quisesse rasga-lo, fazendo uma carinha linda de desejo. O virei novamente e dessa vez com o dedo dentro dele fazendo movimentos no ponto G e o chupando na frente, só o faziam gemer e implorar para poder me tocar. Diante da minha negativa, ele só apertava o lençol com força e gemia.
- O quer que eu faça agora? Quer que eu pare?, perguntei deitado sobre ele mas sem tirar o meu dedo de onde o fazia sentir mais prazer e ouvi, num sussurro tão baixinho que se eu não tivesse prestando atenção, teria passado despercebido:
- Ai, que vontade de dar pra você.
- Oi?! Não te ouvi.
- Quero dar pra você., ( respondeu ele um pouco mais alto )
- Implora.
- Me come. Me come pelo amor de Deus. Mete em mim com tudo, vai.
Como a cama box dele era alta, só o puxei para a beira da cama, abri aquelas lindas pernas lisinhas e grossas, segurando-as por trás dos joelhos, e ele colocou o meu membro bem no lugar certo.
O beijei forte enquanto o meu pênis deslizava pra dentro dele e quando eu já estava todo dentro, ele soltou um "Ah" longo, colocou a mão esquerda na minha nuca e encostou a minha cabeça na dele. Comecei entrando e saindo bem devagar pois notei que ele estava bem apertado e a cada pequeno movimento meu dentro dele, o fazia ter uma carinha de dor que logo se desfazia. Antes de aumentar as velocidades das estocadas, fui beijando-o e acariciando-o, fazendo carícias ao longo de todo seu corpo.
Quando comecei a bombar mais forte, ele começou a respirar mais alto e colocou a mão no meu peito.
Não demorou muito e os jatos do gozo dele o sujaram da barriga ao peito e o meu inundou as entranhas dele, escorrendo por suas pernas logo após a minha saída de dentro dele.
O coloquei de lado na cama, o cobri, beijei-lhe a testa, anotei meu telefone na agenda do celular dele e fui pra casa.
Ficamos juntos por 8 meses, depois, ele se formou e voltou para o Paraná.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas