Ao Fim de Um Dia de Trabalho

No último Sábado, ao sair do trabalho, resolvi acompanhar uma colega até o prédio que ela mora com uma outra moça.
Saímos do bairro paulista de Santa Cecília e fomos andando até a República, perto da estação do Metrô.
Me despedi da minha colega na portaria mesmo e comecei a andar no sentido da estação quando vejo no sentido contrário um rapaz de cabelo longo, com um topetinho feito no capricho com gel, um sorriso estampado no rosto, o olhar na linha do horizonte, os dedos dentro do bolso da caça bem justa ao corpo, o que desenhava bem as pernas, as coxas e a bunda dele. Tube bem harmônico com a camisa social, gravatinha vermelha e uma blusa de manga longa de algodão para poder aguentar os 14º que faziam às 22h45.
Não sei o que deu em mim, mas fui diminuindo a passada até que parei e fiquei olhando pra ele com cara de tonto. Ele olhou pra, deu um sorriso simpático e parou em frente a mim e disse em meio aquele sorriso branquinho:
- Boa Noite, Moço.
Respondi:
- Boa Noite, Rapaz bonito.
Ele:
- Onde vai nessa noite fria?
Eu:
Pra casa. É o que me resta depois de um dia de trabalho.
Ele:
- Não tem nem um tempinho para uma taça de Vinho do Porto?
Eu abri um sorriso e respondi que sim.
Fomos a uma cafeteria que tem ali perto, na rua do Largo do Arouche, numa esquina ( não vou dizer o nome para não fazer propaganda ).
Lá, ele pediu a carta de vinhos, mas como eu tinha de trabalhar no Domingo, perguntei se ele se incomodaria de trocarmos o vinho por um Cappuccino, ele respondeu que não e então depois de mais de 10 xícaras, tínhamos de ir embora, pois o estabelecimento tinha de fechar e já passavam da meia noite.
Na hora de pegar a conta, como um bom gentle man, disse que eu pagaria, saquei o cartão da carteira mas ele baixou a minha mão e disse:
- Eu insisto. Esse é por minha conta.
Só que ele falou isso com cara de quem queria dizer:
- Passivo também pode pagar a conta, tá?!
Ele, então, pagou a conta e na calçada, soprou um vento bem frio, que ele nos fez nos encolher.
Por conta da hora, perguntei se ele queria que eu o acompanhasse até em casa, já que ele morava numa rua ali próximo. Ele não se opôs e fomos conversando sobre livros e literatura.
Homens cultos são de outro nível.
Na entrada do prédio, quando fui me despedir dele, ele me convidou para subir e fui.
Ele mora numa kitnet que é um quarto com uma varandinha, cozinha e um banheiro.
Fui bem espaçoso, pois já cheguei na cama dele e só tirei o sapato e deitei. Ele deitou do meu lado, de lado, olhando pra mim. Virei pra ficar de frente pra ele também.
Passei a mão no rosto dele, na orelha e na nuca, fazendo um carinho. Ele fechou os olhos e soltou um suspiro e beijou a minha mão.
Naquela hora, recebi o sinal de que eu poderia beija-lo e o fiz. Beijando-o e deitando por cima dele, me colocando entre as pernas ele, que começaram a segurar a minha cintura.
A cada novo beijo molhado e carinhoso, o meu toque no rosto dele, mais ele gemia baixinho nos movimentos que eu fazia de vai e vem ambos ainda vestidos.
Ele me empurrou delicadamente pra sair de cima dele, que ficou de pé, colocou-se de costas pra mim e de frente pra um globo transparente que tinha uma cúpula menor dentro de metal que soltava uns raios azuis-elétrico, que era o que iluminava um pouco o ambiente.
Ele começou a tirar a roupa, de forma sensual, ficando só de cueca box preta, deitando do meu lado.
Levantei e fui tirando a minha roupa de frente pra ele, quando eu estava só de cueca, ele meio até mim, baixou a minha cueca e colocou o meu membro inteiro dentro da boca.
Não teve como não gemer com aquela boca quentinha me abocanhando inteiro.
Fastei a cabeça dele e isso fez o meu membro bater forte na minha barriga, deitei sobre aquele lindo rapaz de pele branquinha, cabelo claro, que abriu ar pernas pra eu ficar entre elas.
Fiquei fazendo os movimentos de vai e vem, acariciando as coxas dele, fazendo-lhe cafunes e beijos, muitos beijos.
Quando puxei a cueca dele, ele fez uma carinha de quem queria dizer:
- Vai com Calma.
Ele estirou o braço e pegou na gaveta do criado-mudo uma camisinha e o gel.
Ele colocou a camisinha em mim e passou bastante gel no meu membro já encapado.
Coloquei a minha mão no peito dele e fui empurrando-o para ele deitar. Abri as pernas dele e ele pegou o meu membro e deixou bem na entradinha. Deitei por cima dele, o beijei e ao mesmo tempo fui penetrando-o bem devagar.
Ele estava gemendo muito e me apertando muito, mas continuei sempre parando um pouco para não machuca-lo.
Quando ele acostumou, aumentei a velocidade da penetração, mas teve uma hora que eu queria que ele cavalgasse em mim. Então, fiquei dentro dele e o puxei para sentar no meu colo, e eu deitei e ele entendeu o que eu queria que ele fizesse.
Já cavalgando em mim, teve uma hora que eu o puxei de modo que eu saísse de dentro dele e puxei a camisinha que tava em mim muito rápido, quando ele percebeu, eu já estava todo dentro dele de uma intocada só.
Nisso ele gemeu alto e fez cara de quem estava com muito tesão.
Ele falou baixinho, quase num sussurro:
- Para, por favor para. Quero fazer sem.
Respondi:
- Sai de cima de mim então.
E meti bem forte e bem fundo nele, o que lhe arrancou um gemido alto e o fez cair em cima de mim.
Nisso, gozamos juntos e a cada pulsada minha dentro dele, as unhas dele que estavam nos meus ombros, se encravavam mais.
Ele falou quando eu ainda estava dentro dele:
- Só meu namorado pode gozar dentro de mim.
Respondi:
- Tá. Quer namorar comigo?
Ele arregalou o olho e respondeu só balançando a cabeça de forma afirmativa.
Dormimos juntos, de conchinha, com o meu rosto na nuca dele.
Pena que o meu ciúmes não conseguia me deixar entender o quão ele gostava da rua e de baladas, mas nunca soube e nem suspeitei que ele me traísse, até porque ele me dava o celular dele pra eu olhar o What, sms e tudo mais, até o Face dele eu tinha acesso.
Mas ainda assim, não gostava dele em bares com amigos.

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