A Crônica do Dia Seguinte

Numa manhã preguiçosa de Domingo, levanto cedo e resolvo descer à praia.
Um tempo fechado aqui na capital e no litoral não deveria estar diferente mas fui assim mesmo, afinal, trabalhar 6x1 cansa e não da pra desperdiçar uma folga com dinheiro.
Na rodoviária do Jabaqura, ouvindo a Band News FM SP no fone, escuto que o tempo no litoral está com poucas nuvens e sem previsão de chuva para o dia. Coloquei um sorrisinho contente no rosto quando um rapaz esbarrou em mim e pediu desculpas.
Então ele aproveitou e me perguntou:
- Escuta guri, tu pode me dizer onde compro passagem para ir a uma praia daqui de São Paulo?
Aquele sotaque, branquinho, loirinho, de olhos claros, pernas depiladas, já me deram a ficha: É Gay e é do Sul.
Olha ai em 20 minutos as coisas mudando.
Falei que também estava indo a praia só que em Praia Grande, e ele disse que qualquer uma servia pois ele sempre morou no litoral gaúcho e estava com saudades do mar.
Compramos as passagens no mesmo ônibus e para o mesmo local, afinal, já estávamos ali conversando e estava bem agradável.
Ao longo da viagem, ele ficou meio sonolento e deslisou a cabeça sobre o meu ombro onde a repousou e assim ficou por um tempo. Só comecei a fazer um cafuné no meu novo amigo que ainda nem tinha perguntado o nome.
Quando chegamos ao ponto final, ele já estava com as pernas encolhidas no banco ao lado do corredor e com a cabeça no meu colo onde fiz-lhe um carinho no rosto para acorda-lo. Espreguiçou-se, pegamos nossas bolsas e saímos rumo a praia. O ônibus havia nos deixado umas duas ruas antes da avenida da orla.
Estendemos as nossas toalhas na areia, uma ao lado da outra, demos uns mergulhos juntos, comemos camarão com arroz ao molho de caranguejo no almoço e tomando uma cerveja.
PAUSA: Nem eu mesmo sei como foi que fiquei mais de 5 horas ao lado de um rapaz que já dormiu no meu colo, já me pegou pela mão e saio andando pela orla como se tivéssemos algo sem que tenhamos nada e nem um selinho ainda trocamos. Achei estranho, mas não tava me fazendo mal algum e ele era muito gatinho, continuei.
RETORNO:
Lá para as tantas, com o cair do ar bucólico do fim de tarde ele me pergunta:
- A que horas você tem que acordar amanhã, guri?
Respondi que não tenho aula e a minha folga da semana é amanhã, posso dormir até tarde.
- Vamos rachar uma diária numa pousada e ficar aqui mais um dia?
- Ué?! Por mim, tudo bem, vamos. - respondi.
Cada um com sua mochila nas costas, saímos andando de mãos dadas pelo calçadão e vendo o sol se pôr. Os pés tinham mais terra que qualquer coisa, mas pulemos essa parte.
Quando a noite caiu e achamos uma pousada de frente para o mar com uma diária que não fosse um assalto, entramos.
Na recepção, o meu amigo que ainda não sei o nome perguntou se ainda tinham quartos disponíveis e o recepcionista disse que sim. A surpresa maior veio quando o atendente perguntou se o quarto deveria ter duas camas separadas ou uma cama de casal e quando ele respondeu uma de casal, meu coração veio à boca.
Não consegui acreditar que toda estava levando a crer que eu ia ao menos deitar na mesma cama que aquele menino lindo.
No quarto, assim que a porta do corredor bateu ele me falou que ia tomar banho e entrou no banheiro deixando a porta do banheiro aberta.
Alguns minutos depois, ele me pede para abrir e levar a mochila dele para trocar de roupa. Deixei a TV ligada no SBT Brasil e fui levar o que ele havia me pedido.
Num gesto de respeito, tentei não olhar, mas ele saiu do box todo molhado, me encostou no mármore da pia, cocou a mão direita na minha nuca, a esquerda nas minhas costas e me beijou com doçura. Correspondi ao beijo.
Com minha mão direita, puxei-lhe os cabelos para faze-lo levantar a cabeça, enquanto com minha mão esquerda, apertei-lhe a bunda e só então o virei e o sentei no mármore.
Sentado, ele colocou os braços envolta do meu pescoço, as pernas envolta da minha cintura e me deu um beijo que foi mais que um encontro de almas.
Em meio a essa pegação, ele foi tirando minha camiseta enquanto eu levanto os braços, depois abaixo meu short e cueca, com ele bem preso em mim, com os braços envolta do meu pescoço, e as pernas envolta da minha cintura, o ergui e fomos ao box nos molhar com a água quentinha do chuveiro.
Ele pegou o meu membro e colocou já no jeito para eu deslizar para dentro dele com a ajuda do sabonete que ele já havia passado em mim.
Encostei-o na parede, abri as pernas dele de frango assado e fui deixando que o meu membro fosse abrindo o caminho sem que ele tivesse qualquer defesa a não ser tentar contrair um pouco, onde eu o segurava e passava um tempo sem continuar para não machuca-lo, sentindo cada preguinha dele se rompendo a metida que meu membro completamente duro o invadia.
Com as unhas dele cravadas em minhas costas e com gemidos muitos baixos que misturavam dor de desejo, fiquei subindo e descendo o meu novo amigo bem devagar segundo-o pelas pernas enquanto as pernas moles dele repousavam em meus braços.
A única coisa que ele podia fazer ele gemer e cravar as unhas nas minhas costas enquanto eu tinha o total controle dos movimentos e ainda puxava o cabelo dele para beijar aquele pescocinho lindo e morder aquela orelha branquinha.
Já completamente dentro dele, comecei a bombar ainda devagar enquanto ele só gemia me chamando de 'amor' com carinha de menininho indefeso.
Quando comecei a aumentar a velocidade das entocadas, senti algumas preguinhas dele se rompendo em meu membro e nessas horas ele trazia a cabeça ao lado da minha e soltava um gemido ofegantes e disse que estava doendo com voz de choro.
Vi que a água que batia em nossos corpos as vezes descia um pouco avermelhada por causa do sangue que saia do cuzinho rosa dele já completamente largo pelo meu pau duro dentro dele.
A certa altura, enquanto o beijava, senti as pernas dele ficarem moles, inertes, algo quente espirrar  no meu peito e percebi que ele havia gozado. Então acelerei mais um pouco e gozei dentro dele.
Fiquei beijando-o e esperando que o meu membro saísse naturalmente de dentro dele.
Após isso, o coloquei no chão, mas ele sentou por estar com as pernas trêmulas e não aguentar ficar em pé.
Percebi que o meu gozo escorria de dentro dele com alguns pequenos filetes de sangue e, preocupado, perguntei se o havia machucado tendo como resposta:
- Não se preocupe, guri. Você só tirou a minha virgindade e nunca sonhei que seria tratado com tanto carinho por um homem que nem sei o nome. Só espero que não tenha se importado com os meus gemidos e contrações, fiquei sem forças nas pernas mas foi um sonho te sentir me preenchendo e, agora no fim, você pulsando e me enchendo com o seu gozo.
Ele já havia terminado o banho, só se lavou e eu tome meu banho, o coloquei no colo e o levei pra cama onde, no friozinho da madrugada, o acordei com beijinhos na nuca e ele já foi tirando a cueca.
Apertei o pau dele para faze-lo empinar a bunda pra mim, ergui a perna esquerda dele e a segurei atrás do joelho, deixei o meu pau no lugar e empurrei sem dó e foi tudo de uma vez e de primeira.
Ele virou o rosto para o travesseiro para abafar o grito. 
Esperei um pouco, tirei e dei outra metida com tudo, depois foram fortes mas mais devagar. Só sentia ele tentando contrair sem conseguir.
Sentir aquela bundinha branquinha, arrebitada, fofinha e indefesa, deixa qualquer um louco.De manhã, voltamos pra São Paulo e ainda ficamos outras vezes, chegamos a ter uma especia de relacionamento onde agente só ficava um com o outro e mais ninguém e um dia, sem quê nem mais, numa artimanha da vida, ele resolve voltar para SC e pusemos um fim num relacionamento que tinha tudo para dar certo.
Há, o nome dele é Juan.
Há, o nome dele é Henrique.

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