Estar Sozinho

" O meu desafio é andar sozinho, esperar no tempo os nossos destinos, (... )" diz o poeta.
Poeta esse que pede que o João de Barro e ensine a guardar o amor.
Mas, como? Mas, que amor? Que sentimento é esse? Que coisa sobrenatural é essa a capacidade de compreensão humana?
Esteriótipos, jeitos, trejeitos; a unha encravada no dedinho mindinho do pé esquerdo que se usa como motivo para se não amar quem nos quer dar amor.
Os corações gelados pelo sofrimento de relacionamentos anteriores. Corações que choram no silêncio do peito de quem tenta sufocar os seus sentimentos. Corações que sangram a cada nova capa, a cada nova muralha que se ergue ao seu redor na tentativa de protege-lo do sofrimento causado por esse sentimento tão nefasto que é o amor.
Um exército de humanos desprovidos da sua capacidade mas humana: Amar. Isso por detalhes toscos e motivos espúrios que em nada justificariam a infelicidade que as pessoas se jogam por medo de amar.
O sexo satisfaz o corpo, já o amor, há, o amor, satisfaz a alma.


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