Os Desejos da Carne se Opõem aos Desejos do Espírito

Trabalho num dos bairros mais gays de São Paulo, Santa Cecília.
Atendo muitos gays todos os dias na loja e os trato com o mesmo respeito e seriedade que qualquer outro, mas teve um que conseguiu me dobrar.
Estava eu pela loja quando ele entrou e já me deu aquela olhada de cima a baixo por cima do óculos escuros.
Como é de praxe, viro o rosto, faço cara de paisagem e não dou confiança.
Só que o menino era muito bonito.
Tinha um corpo legal, pele e olhos claros, belas pernas, o cabelo era raspado dos lados e liso em cima, penteado para o lado esquerdo, e um topete, tudo muito bem colocado numa camiseta em gola V branca, calça jeans preta bem justa e um sapatênis sem meias.
Após escolher as mercadorias, ele encarou uma puta fila pra passar no meu caixa, mesmo tendo o das minhas colegas com filas menores, mas tudo bem.
Quando chegou a vez dele, registrei a compra, falei o valor e escuto:
- E para saber o What do caixa, como é que eu faço?
Bom, limitei-me a responder estritamente o que ele perguntou:
- Olha, até onde eu sei o aparelho caixa não tem esse aplicativo. Mais alguma coisa?
Ele gargalhou e completou:
- Mas não quero o do aparelho caixa, mas o seu, do operador do caixa e também o horário que você sai.
Ai, uma colega do lado, a Rádio Pião, mais que depressa levantou do caixa dela e correu para falar para a nossa chefe o que se passava, aproveitando que a loja já estava baixando as portas e não tinha mais cliente pra ela passar e ele era o meu último do dia.
Nisso, juntou quase todas as mulheres dos caixas no balcão de atendimento ao cliente, que fica perto do caixa que eu estava, para ficar ouvindo a conversa.
Mantive o sangue frio, olhei para o relógio que fica na tela do caixa e disse:
- Saio no fechamento da loja, senhor.
Pois num é que filho da mãe perguntou olhando para as meninas:
- Que horas a loja fecha?
Se tivessem ensaiado, num teria falado tão em coro:
- As Dez. ( Já já. - Gritou a 'Rádio Pião ).
Só me restou olhar para aquela cambada com cara de quem queria dizer:
- Vão cassar o que fazer.
Só que não disse nada e ainda ouvi do carinha:
- Até já.
Não respondi e quando ele virou as costas, vieram todas em cima de mim falar e me gozar pelo ocorrido.
Fiquei sem saber onde enfiar a cara.
Os 20 minutos que se seguiram foram longos. Era eu fazendo o fechamento do meu caixa e elas me zuando.
Subi para trocar de roupas e, para meu azar, eu tinha chego cedo na loja, antes delas e coloquei logo o uniforme, ai elas não viram como eu cheguei de camisa xadrez vermelho com preto, jeans azul e tênis bege claro. Eu estava bem arrumado, pois tinha ido da faculdade para o trabalho.
Quando elas me viram, foi só anarquia, gritos e " fiufiu " pra mim na hora de sair.
Quando pus o pé na calçada da loja, quem tava encostado num Cruze Preto na porta da loja me esperando?!
A mesma criatura que estava sendo responsável pela maior zuação em local de trabalho que já passei na minha vida.
E ele pra chamar a minha atenção, começou com um " fiufiu " e disse:
- Não pude deixar de escutar tudo. Me desculpe se te causei algum transtorno ou se te prejudiquei. Acompanho as suas publicações no Facebook a algum tempo e te reconheci e queria conversar com você, te conhecer melhor. Posso?
- Olha ali no vidro. ( Estavam TODAS nos olhando pelo vidro. Passei a mão no rosto e continuei ) Já estou na chuva mesmo... Onde vamos para conversar? Por que aqui na porta da loja com plateia, sem chance.
Ele deu risada e disse fazendo sinal para eu acompanha-lo:
- Entra ai.
Entrei no carro com ele e fomos a cobertura que ele mora na Barra Funda, bairro vizinho.
Enquanto conversávamos na cozinha, ele ia preparando um Macarrão aos Quatro Queijos com molho rosê e um vinho chileno suave, os mesmo produtos que ele tinha comprado comigo coisa de 45 minutos antes na loja.
Ao fundo, Cazuza, Elis Regina, Zizi Posse, Toquinho, Roupa Nova, Tribalistas e outros.
Com aquilo tudo, fui me encantando por ele, e vendo que além de bonito no corpo e rosto, o coração também era encantador.
Como não tenho o hábito de beber, rapidinho o vinho começou a fazer efeito e eu comecei a ficar mais atrevido, sem vergonha mesmo.
Teve uma hora que levantei da banqueta que estava do outro lado do fogão cooktop ao centro da cozinha com uma mesa logo ao lado, enquanto ele estava mexendo o molho rosê para jogar sobre o macarrão, abracei-o por traz e ele virou o rosto, então nos beijamos.
Como beijava bem, cheeeeesssssssssuuuuuussssssss.
Voltei para a banqueta, e fiquei olhando pra ele sem dizer nada, ai ele falou:
- Você vai querer alguma coisa de sobremesa?!
Ai, depois de 5 taças de vinho, foi inevitável a resposta:
- Sabe de nada, inocente.
Demos risada, e logo ele montou o meu prato e o dele.
Vi um arranjo com margaridas num jarro na mesa da sala. Levantei, fui lá, pequei uma, coloquei num copo dessas de vidro que são bem compridos e coloquei em cima da mesa que estávamos na cozinha, pra dar um ar mais romântico.
Comemos quase sem conversar. O silêncio só foi quebrado quando soltei de propósito os talheres na porcelana, levantei com os olhos fixos nos olhos dele, dei a volta na mesa, ele girou a banqueta para ficar de frente pra mim, ele colocou a mão no meu peito e a desceu até o meu órgão que já estava mais que enrijecido.
Ele abaixou o meu ziper e colocou os dedos dentro da minha calça.
Com um atrevimento desses, não poderia deixar barato.
Puxei ele pelos cabelos e o coloquei de joelhos e só com o olhar ele entendeu a ordem:
- Me chupa.
E foi o que ele fez enquanto eu retribuía com um cafuné.
Peguei forte no cabelo dele pela parte de traz e tirei o meu membro de dentro da boca dele e o fiz olhar pra mim.
Como é bom quando o carinha se limita a abrir a boca olhar para o meu membro com cara de quem tá pedindo mais, então dei umas batidas com o meu membro na cara dele e o deixei me abocanhar de novo.
Pouco tempo depois, dei um passo pra traz, fazendo ele tirar o meu membro da boca, e falei:
- De pé.
Ele obedeceu.
Quando eu comecei a tirar a roupa dele e ele a minha envolto num beijo, escutava pequenos gemidos dele de desejo que soavam como música aos meus ouvidos.
Peguei-o pelo braço e o levei ao quarto, empurrei-o na cama, deitei sobre aquele corpo quente, entre as pernas dele, as mãos dele estavam a cima da cabeça dele, e ele estava com cara de assustado com tudo aquilo.
Olhei para o joelho dele e passei a minha mão do joelho, passando por aquela coxa grossa, e apertei a bundinha durinha dele.
Ainda estávamos os dois de cueca, quando ele me fala:
- Vai com calma, por favor. Eu...
Tapei a boca dele com um beijo e um carinho no rosto seguido de um apertão na bunda.
Ele desceu a mão da minha nuca até a minha bunda,  puxando a minha cueca para tirar. A cueca dele, tirei de uma puxada só, jogando-a do outro lado do quarto.
Quando coloquei o dedo dentro da bunda dele, a surpresa: o moleque era virgem.
- Agora entendi porque você falou pra eu ir com calma.
Ele balançou positivamente a cabeça fazendo uma cara de quem estava com tesão e com medo ao mesmo tempo, então o beijei, o abracei e fui fazendo carinhos nele.
Em todos os momentos, as pernas dele ficaram erguidas, em alguns momentos, envolvendo a minha cintura, em um sinal claro do desejo.
- Eu quero você dentro de mim.
Foi com essa frase que ele levantou, pegou um KY estrategicamente guardado no criado-mudo, passou uma porção generosa no meu membro e outra na entradinha dele.
- Seja carinhoso, por favor.
E assim ele abriu as pernas ficando de 4, então, deitei sobre ele, o beijei enquanto acariciava as coxas dele e então fiz ele encostar o rosto no colchão, arrebitar a bunda para então colocar um travesseiro entre as pernas dele e a barriga; o outro, ele tratou de colocar na boca, como um bom morde-fronha.
Fui colocando o meu membro nele bem devagar e, a cada tentativa dele de tirar, eu o puxava e segurava até ele acostumar e assim fui ganhando espaço dentro dele.
Quando finalmente, eu já estava totalmente dentro dele, tirei rápido e voltei a colocar só que devagar mas sem parar, mesmo com ele me apertando e mordendo a fronha franzindo a testa.
Depois da 5ª vezes, ele acostumou e enfim, fiz ele gemer alto, pedir mais e mais, ouvindo o barulho dos nossos corpos se batendo, enquanto eu puxava-o pelo cabelo pra vir me beijar e eu ouvir os gemidos dele bem perto do meu ouvido.
De frango-assado, ele cravou as unhas nas minhas costas, me beijava e pedia pra eu meter devagar, que tava doendo, Judiei um pouco mais daquela bundinha e então o coloquei pra cavalgar em mim, onde ele gozou no meu peito, sem se masturbar e eu dentro dele.
Quando ele fez menção de reclamar, dei um tapa na cara dele e disse:
- Cala a tua boca que era isso que você. Agora deita ai, calado, que amanhã de manhã antes de eu ir embora vou comer você de novo.
No outro dia de manhã, já acordo com a mão dele no meu membro duro por causa da ereção matinal.
Sem dizer nada, o virei de costas e meti nele com tudo, forte, com as mãos na cintura dele, o segurando.
Acho que exagerei na dose poque escorreu uma lágrima do olho dele de dor, mas já tava ali mesmo, continuei e logo ele tava gostando, gemendo e rebolando.
Enchi ele de novo com o meu sêmen e levantei pra ir tomar banho.
Depois de limpinho e cheiroso, fui para a aula.
Ele?! Ainda nos vemos as vezes, mas não quero nada sério, afinal, ainda tenho muitos outros para comer.

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