A Minha Única Certeza é Que Te Amo


Foi inevitável que após 5 anos de relacionamento, algumas coisas mudassem e a rotina se tornou um peso.
O sexo passou a ser uma obrigação, não mais um complemento do amor que sentimos um pelo outro.
Mesmo com os dois trabalhando, 70% das contas da casa eram minhas costas e 70% das tarefas domésticas dele.
Não estou querendo um empregado, mas um namorado; e ele acha que eu sou o que? Caixa Eletrônico?
Na manhã da última Quarta-feira, uma caneca suja foi o estopim de uma briga que se tivesse acontecendo a mais tempo, teria sido bem melhor.
Terminei de tomar o meu cappuccino, levantei da mesa da cozinha, coloquei na pia e virei pra ir pegar o prato que ficou na mesa.
Quando soltei a caneca, ele falou em tom grosseiro:
- Pode lavar. Você não tem empregado aqui não.
Não suportei a provocação na hora e disparei com sangue no olho:
- O que foi que você falou? ( Fui andando na direção dele ).
Ele permaneceu sentado, enchei o olho de lágrima e respondeu:
- Só eu limpo essa casa, passo as suas roupas, faço comida, acordo 15 minutos antes que você para fazer seu café da manhã e você não agradece.
Respondi ainda irado:
- Você nem esperou pra ver o que eu ia fazer. Eu ia pegar o prato que tava aqui na mesa e lavar junto com a caneca. E se é por falta de reconhecimento, a fatura do meu cartão de crédito que você usou para comprar roupas pra você já está paga, os exames que você precisou fazer foram pagos pelo convênio da minha empresa e que é descontado na minha folha de pagamento e isso também não conta? Quantas vezes você me agradeceu?
Quando a lágrima escorreu do rosto dele, pensei:
- Puta. Fodeu. O que foi que eu fiz?!
Ele levantou, veio em minha direção e, na raiva, ficou esmurrou o meu peito e chorando.
- Para. Para. ( Eu falava tentando segurar ele até que consegui segura-lo ).
Ele falou gritando:
- De uns tempos pra cá, você está frio comigo. Você faz sexo comigo por obrigação ao que parece. Nas poucas vezes que saímos, você olha pra outros homens na minha cara, coisa que você não fazia. Como acha que eu me sinto? Você chega tarde do trabalho e lá é o bairro da viadagem, o que você acha que fico imaginando? Eu sou de casa para a faculdade, da faculdade pro meu trabalho, do meu trabalho pra casa. Nunca desviei o meu caminho num milímetro. O nosso relacionamento não era assim, você não era assim. Quero você de volta.
Nessa hora, comecei a pensar no que ele falava e só pude abraça-lo forte, acompanha-lo nas lágrimas e me desculpar.
O beijei e foi como se toda essa nossa discussão tivesse sido ao sou da P!nk - Try. Nos batemos, nos magoamos com palavras, mas nos amamos.
Ele foi puxando o meu cabelo até a sala e lá me empurrou no sofá, sentou no meu colo, de joelhos no sofá de frente pra mim e me beijou como a muito ele não me beijava.
Aquilo foi me acendendo e foi como se o fogo do meu amor por ele tivesse ganhado um novo gás.
Me levantei com ele com as pernas envolta da minha cintura e os braços me apertando, enquanto a boca dele me beijava. Encostei-o na parece, puxei o cabelo dele trazendo a cabeça dele para o lado esquerdo para poder morder a orelha dele e chupar aquele pescocinho que a muito eu não fazia.
Depois, puxei o short dele só o suficiente para deixar a bunda dele de fora, ele, sacando o que eu queria, baixou o meu short e a minha cueca também.
O meu membro bateu no meu abdomem por já estar completamente duro. Ele pegou o meu membro, me apertou, colocou na entradinha dele e fui penetrando ele com as pernas dele envolta da minha cintura e ele encostado na parede.
As primeiras, foi sem pressa, para ele acostumar; as outras, passei os meus braços por baixo das pernas dele e pude fazer ele subir e descer mais rápido, mais forte, fazendo os nossos corpos se baterem, ele fazia cara de dor em algumas e eu não o beijava. Só olhava no fundo dos olhos dele a cada penetrada.
Ele gemia, pedia pra eu ir mais devagar que estava doendo, só que eu estava fora de mim. Ele falava e eu não ouvia.
Teve uma que enfiei tão forte que ele gritou um ' Ai ', me abraçou, colocando a cabeça ao lado da minha e cravando as unhas nas minhas costelas abaixo dos meus braços.
Comecei a pulsar dentro dele e ele começou a falar baixinho como se eu tivesse machucando ele:
- Ai, amor. Ai, amor.
Inundei as entranhas dele com o meu sêmen.
Soltei as pernas dele e afastei.
Ele sentou no chão com as pernas de lado e olhou pra cima e me disse com cara de exausto e as vezes fazendo cara de dor:
- Nossa. Porque você fez isso? No final, você me machucou, sabia?
Dei umas três batidas com o meu membro na cara dele e respondi:
- Cala a boca. Isso é pra você aprender a nunca mais me mandar lavar nada nessa casa. Levanta dai, vá se limpar, faça o almoço, lave a louça e me traga uma cerveja. Há, eu te amo e mesmo não falando, o meu amor por você nunca diminuiu. Hoje a noite, vamos ao cinema e jantar naquele restaurante perto da estação República do metrô que você tanto gosta.
Ele ficou com as pernas bambas, mas mesmo assim levantou, apertou o meu membro e ainda me apertando, falou olhando nos meus olhos:
- Também te amo. Quero ficar lindo pra você hoje a noite, mas a cerveja, vá pegar. Há, se eu souber você OLHOU pra quela bicha que vira e mexe está na loja que você trabalha, e vive dando em cima de você, arranco isso aqui fora. ( Com um sorriso sarcástico, prosseguiu): Lasanha ou Arroz à grega com Batata Sotê de almoço, amor?

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