Per Amore*

Numa tarde bucólica de Domingo, saí de casa meio que sem rumo, desnorteado por motivos de sobejo conhecidos pelo mais íntimo do meu coração: a solidão.
Ao andar sem rumo pela cidade de São Paulo, desci na estação Brigadeiro e desço a AV. Brigadeiro Luiz Antônio no sentido Parque do Ibirapuera.
No silêncio da minha voz, a minha cabeça gritava coisas ensurdecedoras ao longo da minha caminhada.
Lá, encontrei casais com aquilo que sempre quis pra mim, em coisas pequenas como um pic nic, passeios de patins ( e tutti quanti ), pelas vias do parque.
Tendo na altura do meus olhos as mais diversas formas de casais, desde heteros, gays e lésbicas, com e sem filhos, a minha cabeça pôs-se em uma viagem que não mais prestava atenção na minha caminhada, e nem em que rumo eu ia andando e terminei por esbarrar num rapaz que vinha em sentido oposto e que estava distraído mudando a música no celular.
Na trombada, como nenhum dos dois estava andando devagar, para não cairmos, nos abraçamos para nos segurar um no outro e no encontro de olhares, algo além do pedido de desculpas que dissemos ao mesmo tempo, ficou no ar.
Nos soltamos vagarosamente, como se toneladas de peso estivessem a impedir que nos soltássemos. Quando nos soltamos, eu voltei a seguir numa direção e ele na outra, mas em poucos passos que dei, senti a mão de alguém no meu ombro direito que me puxou para traz e fui surpreendido por um beijo. Os primeiro 3 segundos, fiquei assustado, mas ao ver que era o mesmo belo rapaz que tinhamos acabdo de nos esbarra sendo ele mais alto que pois ee tem 1,90, 90kg de músculos, pele bronzeada, cabelos pretos e um cheiro de Ferrari Red e uma viseira na cabeça.
Começamos então a andar em meio ao verde do parque e, mesmo o dia cinza ameaçando chover, as cores de todos os tons foi que começaram a saltar e não mais a falta de brilho.
Parecíamos amigos de longa data do tanto que conversamos sobre tudo.
Nos primeiro sinais de que a noite se avizinhava, fomos saindo do parque e andamos até o apartamento dele que fica ali perto.
Ele me convidou para subir e ouvi que de uns dos fones dele saia o som da música Per Amore da Zizi Possi.
Olhei pra ele com doçura e ele me respondeu com um selinho um pouco mais longo.
No que entramos no apartamento dele, o abracei por traz ainda na sala, o beijei a nuca e desci a minha mão do seu pescoço pelo seu peito, barriga trincada e desci pelo caminho da felicidade apertando o pau dele já completamente duro e sem pelos. Ele arrebita a bunda pra mim e eu puxo os seus shorts e sua ceca para caixa e as deixo cair em seus tornozelos e depois fiz o mesmo com o meu.
Quando ele virou de frente pra mim, passou os braços sobre o meu pescoço e me beijou longamente enquanto andamos até o sofá com as minhas mão em sua bunda.
Ao chegar, ele se joga no sofá de couro escuro já sem qualquer peça de roupa, põe os braços sobre a cabeça, um pé no chão e a outra perna estirada no sofá, deitei-me sobre ele segurando-lhe as mãos que estavam sobre a cabeça dele, o beijei e acariciei todo o corpo.
Nossos corpos suados, quentes, as coxas dele durinhas e uma bundinha mais dura ainda me encheram de tesão.
Comecei a explorar o corpo dele com a minha língua e meus dedos até que achei seu ponto fraco: seus peitos e sua coluna quando acariciada apenas com as pontas dos dedos.
Quando comecei a chupar os peitinhos dele, passar a ponta dos dedos de uma das mãos ao longo da coluna dele e outro alisando o cuzinho dele, só ouvia gemidos ofegantes e abraços cada vez mais apertados até que paro, o beijo docemente, ponho ele de ladinho no sofá, molho meu pau com saliva e o rego dele, me posiciono e vou empurrando devagar.
Ele tava mega apertado mas tava aguentando bem as minhas investidas até que a cabeça do meu pau entrou toda, ele olhou pra mim com carinha de dor e soltou um:
- Ai, amor. Vai de vagar.
A cada centímetro do meu pau que ganhava espaço em suas entranhas, Thales gemia mais gosto, mordia uma almofada e me deixava livre para ir cada vez mais fundo.
Quando eu já estava completamente dentro e sentindo o cuzinho dele em brasa, comecei a aumentar o vai e vem com as minhas bolas batendo na bundinha dele, uma mão lhe puxando agora os cabelos pela nuca e a outra lhe punhetando.
Enquanto eu estava dentro dele, sentindo aquele corpo quente, vendo aquele menino grandão com o meu pau atolado na rabo dele, dando uns tapinhas naquela bundinha durinha, abri mais um pouco sua nádega para ver aquele cuzinho rosa sendo esfolado meu pau.
Quando estava perto de gozar, colei o Thales para ficarmos de Papai e Mamãe no sofá, puxei os cabelos dele mordi-lhe a orelha e enchi suas entranhas com o meu gozo seguido por ele sem tocar no pau.
Fiquei sobre ele até meu pau amolecer e sair naturalmente, ficamos esse tempinho em silêncio, depois ficamos mais um pouco deitado de ladinho comigo lhe acariciando o corpo e vendo sua carinha de prazer.
Thales quebra o silêncio dizendo:
- Não vou me fazer de santo: Já dei para muitos caras mas nenhum me tratou tão bem quanto você. Pareceu até que temos algumas coisa.
- Pena que não temos porque também não vou me fazer de santo: já comi muitos carinhas, mas nenhum me olhava com tanta doçura e nem me acariciava como você. Parecia até que você estava gostando de me ter dentro de você.
- Gostando? Acho que foi a primeira vez que um cara me comeu com amor. Ai que vergonha, meu Deus, o que foi que eu disse?!
- Haha, tranquilo.Você percebeu. Te comi com amor mesmo. Como se você fosse meu namorado. Tentei te tratar da melhor forma e espero ter acertado.
- Acertou. Acertou sim. Só tá errando numa coisa...
- Qual?
- O ativo que pede o passivo em namoro.
Nos relacionamentos por um tempo e por motivos diversos nos separamos, seguimos nossas vidas e hoje ele tem outra pessoa.

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